quarta-feira, 25 de maio de 2011

Depoimento

Antes de começa-lo gostaria de dizer que esse texto é de um grande amigo meu, certo dia(hj 25/05/2011) ele pediu para minha pessoa lê-lo, então gostei e pedi sua permissão para postá-lo aqui, assim tenham uma boa nostalgia.(rsrs)Obsimp: ele não queria o nome revelado. Pedido concedido.


Matemática do amor

Há pessoas que dizem que a linguagem matemática possibilita-nos entender o segredo do Universo, outros mais ousados dizem que através dela podemos desvendar os do coração.
No entanto, não há fórmula ou equação exata que forneça a “resultante” do amor, no exórdio da contemplação, no resquício de estar enamorado – tudo se deriva pela soma de nossas ações, pela multiplicação do afeto e pela divisão exacerbada do “EU” e “TU”.
Diria BUBER que “Toda vida genuína é encontro”, mesmo havendo tantos desencontros e, estes “encontros desencontrados” se tornam como dois pontos perpendiculares que seguem a mesma reta, tendo como ponto de origem você.
BUBER disse sobre a inter-relação e interdependência do “EU” sobre o “TU”, que um precisa do outro para existir e, mais além, a partir da construção do “TU” que “EU” se realiza, tornando-me convexo na amplitude visual de um amanhã com você.
Essa “amplitude” se torna possível ao aprendermos a “enxergar” com o coração ao invés de “vermos” com os olhos, sendo o cérebro o real captador de imagens – enxergamos -, ou seja, somente o que os nossos corações querem ver, sendo o essencial invisível aos nossos olhos e não ao coração.
Para mim, o que importa não é o ‘aparente’ e sim o ‘real’, que envolve essencialmente o que somos pelo “ser” e não pelo “ter”, na antologia de estarmos mergulhados ou até submersos ao egoísmo, a vaidade, a intolerância de despirmos nossa essência e de cobrirmos sobre nós o que sempre fomos.
Há em mim o aparente do Real, pela beleza da leveza do ser sem o ter, tendo em essência a transparência de haver, na menor medida de possibilidades, da graciosidade, simpatia, afetuosidade e aos demais adjetivos poderia destacar, contudo não oportuno em apenas dizer que você sempre foi e sempre será o real por cima do aparente, da transitoriedade por dentro do tempo, da magnitude pela amplitude em suma, simplesmente você, pelo ser e estar, sem mais no meu exagero de contemplação me fecho no casulo de hoje aguardando um novo amanhecer.
E este só nascerá com você!


BY: K. BASS